Questão 16: Do conveniente a Cristo no seu ser e no seu dever
E, primeiro, do conveniente a Cristo em si mesmo considerado. Segundo, do que lhe convém por comparação com Deus Padre. Terceiro, do que convém a Cristo, quanto a nós.
O primeiro ponto abrange uma dupla questão. A primeira sobre o que convém a Cristo no seu ser e no seu dever; a segunda sobre o que convém a Cristo em razão da unidade.
Na primeira questão discutem-se doze artigos:
Art. 1 — Se é falsa a proposição: Deus é homem.
Art. 2 — Se é falsa a proposição: o homem é Deus.
Art. 3 — Se Cristo pode ser chamado o homem do Senhor.
Art. 4 — Se o próprio à natureza humana pode-se atribuir a Deus.
Art. 5 — Se as propriedades da natureza humana podem ser atribuídas à natureza divina.
Art. 6 — Se é falsa a proposição; Deus se fez homem.
Art. 7 — Se é verdadeira a proposição: o homem foi feito Deus.
Art. 8 — Se é verdadeira a proposição; Cristo é uma criatura.
Art. 9 — Se referente a Cristo, é verdadeira a proposição: o homem começou a existir.
Art. 10 — Se é falsa a proposição – Cristo, enquanto homem, é criatura, ou começou a existir.
Art. 11 — Se Cristo, enquanto homem, é Deus.
Art. 12 — Se Cristo, enquanto homem, é hípóstase ou pessoa.