Questão 7: Da graça de Cristo como um homem particular

Em seguida devemos tratar do que o Verbo de Deus consumiu, ao assumir a natureza humana. E primeiro do que respeita à perfeição. Segundo, do que respeita aos defeitos.

No primeiro ponto consideram-se três outros. Primeiro, da graça de Cristo. Segundo, da sua ciência. Terceiro, do seu poder.

Quanto à graça de Cristo dá ela lugar a duas considerações. Primeiro, da sua graça enquanto um homem particular. Segundo, da sua graça enquanto Chefe da Igreja. Pois, da graça da união já tratamos.

Na primeira questão discutem-se treze artigos:

Art. 1 — Se na alma assumida pelo Verbo havia a graça habitual.
Art. 2 — Se em Cristo havia virtudes.
Art. 3 — Se em Cristo existiu a fé.
Art. 4 — Se em Cristo existia a esperança.
Art. 5 — Se em Cristo existiam os dons.
Art. 6 — Se em Cristo houve o dom do temor.
Art. 7 — Se em Cristo havia as graças gratuitas.
Art. 8 — Se Cristo teve a profecia.
Art. 9 — Se Cristo tinha a plenitude da graça.
Art. 10 — Se a plenitude da graça é própria de Cristo.
Art. 11 — Se a graça de Cristo era infinita.
Art. 12 — Se a graça de Cristo podia aumentar.
Art. 13 — Se a graça habitual em Cristo era uma consequência da união.