São Carlos Borromeu, Francisco e Lutero no Vaticano

Postado em 27-10-2021

Nos tempos de São Carlos Borromeu e São Pio V, os manuais de medicina recomendavam a realização de procissões para ajudar no combate à peste epidêmica. São Carlos tinha a preocupação de exigir distanciamento entre os fiéis nas procissões e nas igrejas, bem como cuidava da profilaxia através do uso de vinagre. Tinha, sobretudo, o zelo de evitar o contágio da heresia, combatendo com energia o erro, defendendo a verdade, instruindo o povo na santa religião, proibindo a divulgação da literatura ímpia ao mesmo tempo que promovia a alfabetização das classes sociais mais modestas.

Realmente, São Carlos Borromeu foi um santo admirável. Pertencente à mais alta nobreza da Lombardia, relacionado por laços de parentesco com as famílias mais influentes da Itália (os Medici, os Colonna, os Della Rovere), era cioso das prerrogativas do seu berço e da sua condição de príncipe da Santa Igreja. Para ele, ser nobre significava praticar a virtude com mais esmero e ter uma consciência mais viva de quão ignóbil é o vício. Trabalhou incansavelmente para a glória de Deus, salvação das almas e exaltação da Igreja. Com  prudência e firmeza auxiliou o seu tio, o Papa Pio IV, a concluir com êxito o Concílio de Trento, que se vinha arrastando havia anos em meio a vários percalços. Dormia só três horas e foi muito penitente. Morreu aos 46 anos de idade, aos 3 de novembro de 1584. Sua memória é celebrada dia 4 de novembro.

Hoje a medicina despreza o auxílio divino no combate à peste, confia em vacinas experimentais produzidas com material derivado de aborto provocado. Hoje muitos católicos não frequentam mais as igrejas a pretexto de pandemia.

Hoje só não há distanciamento entre a verdade e o erro. Todos juntos na sinodalidade! Francisco e Lutero juntos no Vaticano!

São Pio V, rogai por nós. São Carlos Borromeu, rogai por nós. Ajudai-nos a guardar a santa fé católica longe da promiscuidade ecumênica destes dias tenebrosos.

O’ tempora, o’ mores!